Sociedade
Espírita Ramatis – Unidade: Evangelização Ciclo: 2º Ciclo
Tema: Ensinamentos de Jesus: A Parábola do
Fariseu e do Publicano Data: 21/05/2016
Objetivos: Conhecer a parábola contada
por Jesus. Promover a reflexão sobre a importância de sermos humildes de
coração, combatendo o nosso orgulho.
Prece Inicial
Atividade 1: Dinâmica - O orgulho e a humildade
Material:
Bilhetes com frases e uma caixa.
Descrição: São
12 frases que demonstram atitudes orgulhosas, seguidas de 12 atitudes humildes,
mas não falar o que as frases
demonstram.
O Evangelizador deve colocar as 24 frases
misturadas numa caixa, e os alunos deverão retirá-las até esgotá-las . Em
seguida, deve-se pedir que um aluno leia uma frase. Depois, em grupo, deve ser
discutido qual seria o oposto àquela atitude.
Então, quem
estiver com a atitude oposta equivalente deverá ler o seu bilhetinho, para que
se faça uma comparação.
E assim deve
ser até que se esgotem os bilhetinhos.
Frases:
1. Acha que
sabe muito e não aceita ser criticado ou corrigido, pois se sente humilhado.
2. Reconhece
que ainda precisa aprender muito e está sempre aberto a novos conhecimentos.
3. Não admite
que errou e procura uma desculpa dizendo assim: "Não foi minha
culpa".
4. Reconhece
quando erra e diz assim: "Desculpe, eu me equivoquei" e procura fazer
de novo, e melhor.
5. Se acha
sempre certo e acredita que não precisa mudar, pois tudo que faz é muito bom.
6. Reconhece
que pode fazer melhor e se aperfeiçoa para sempre superar a si mesmo
7. Resiste
àqueles que são mais velhos e experientes (professores, pais, avós, etc.) e põe
defeitos neles
8. Respeita
aqueles que são mais velhos e experientes e trata de aprender algo com eles
9. Faz apenas
sua tarefa e ainda diz: “Eu só faço meu trabalho; que outra pessoa faça a outra
parte”.
10. Estão
sempre dispostos a fazer sua tarefa e algo a mais além da sua obrigação.
11. Não aceita
as ideias dos outros, pois julga as suas sempre melhores.
12. Está sempre
disposto a ouvir as ideias dos outros, pois acredita que todos são capazes de
colaborar.
13. Se julga
sábio e poderoso e não reconhece Deus como força superior a todos os homens.
14. É
agradecido a Deus pela perfeição de suas leis e de sua criação.
15. Está sempre
insatisfeito, pois se sente injustiçado e merecedor de melhor sorte.
16. Acredita
plenamente na justiça divina e sabe que tem exatamente aquilo que merece.
17. Acha que
perdão é para os fracos; quem é forte mesmo arruma um jeito de se vingar (ele
chama isso de "fazer justiça").
18. Sabe que
engolir o orgulho e perdoar é a verdadeira virtude; a vingança só o iguala ao
ofensor.
19. Se
arrepende do bem que faz quando não é reconhecido.
20. Sabe que a
verdadeira recompensa não está aqui, por isso faz o bem sem interesse de obter
reconhecimento.
21. Dá muita
importância a cargos, posições sociais, nobreza familiar.
22. Acredita
que a verdadeira grandeza é moral e independe de qualquer título terreno.
23. Não aceita
demonstrar falhas em público nem pedir ajuda e prefere receber do que dar um
pouco de si em benefício do grupo.
24. Reconhece a
timidez como sinal de orgulho e luta contra ela, mesmo que tenha de se expor à
opinião do grupo.
Perguntar que
atitudes são essas? Orgulho e humildade.
Cada um deverá
citar um exemplo de atitude orgulhosa e atitude humilde.
Quem é
orgulhoso? Conhecem alguém orgulhoso?
Todo ser
humano, no nível em que se encontra, é um indivíduo carregado de defeitos e
portador de outras tantas virtudes. As pessoas admitem que tenham ‘mau-gênio’,
que são mal-humoradas, preguiçosas, que são covardes ou que utilizam a mentira
para obter vantagens; mas são poucos os que se acusam de possuir o maior
defeito de todos: o orgulho.
Pedir a um
evangelizando que leia a pergunta nº 759 do Livros dos Espíritos:
759. Qual é o
valor do que se chama ponto de honra em matéria de duelo?
- Orgulho e
vaidade: duas chagas da humanidade.
Por ser um
defeito altamente competitivo, leva o indivíduo a constantemente se comparar
aos outros, a tal ponto de não sentir prazer em simplesmente possuir algo,
porque este algo tem que ser em quantidade/qualidade superior ao objeto de sua
comparação. Neste axioma, a felicidade não está em ser rico, belo ou
inteligente, mas, segundo os orgulhosos, em ser mais rico, mais belo e mais
inteligente que os outros. Quase todos
os males atribuídos à cobiça, à vaidade, ao egoísmo e à inveja possuem sua raiz
no orgulho.
orgulho
substantivo masculino
1.
sentimento de prazer, de grande satisfação com o
próprio valor, com a própria honra.
2.
pej. sentimento egoísta, admiração pelo próprio mérito,
excesso de amor-próprio; arrogância, soberba.
. atitude
prepotente ou de desprezo com relação aos outros; vaidade, insolência.
Atividade 2: Vídeo
Conversar:
Qual foi a
atitude do fariseu? Orgulhosa
E do publicano?
Humilde
E nós, estamos
vivendo como fariseus ou como publicanos? Nos orgulhamos do que fazemos, e
agradecemos por não sermos iguais às outras pessoas?
Enquanto o
desejo moderado de crescimento leva o homem a progredir na vida, ter uma
condição material/intelectual melhor, o orgulho o leva a sempre querer mais,
nunca se satisfazer com o que já possui e a agir, muitas vezes, de maneira
inescrupulosa para atingir seu objetivo.
Muitos escondem
o orgulho sob a capa da timidez, não se expondo às vistas alheias com medo das
críticas; outros disfarçam sua arrogância como caridade no auxílio ao próximo,
sendo esta uma ajuda pretensiosa, humilhante, tendenciosa, sem altruísmo algum;
alguns utilizam o poder ganancioso, extrapolando o sentido cooperador, pela
simples vontade de dominar e manipular. O orgulho se disfarça das mais variadas
formas, algumas muito sutis, e para combatê-lo dentro de si, exige-se muito
esforço e abnegação.
E a humildade?
humildade
substantivo feminino
1. qualidade de
humilde.
2. virtude
caracterizada pela consciência das próprias limitações; modéstia, simplicidade.
3. falta de
luxo, de brilho; simplicidade, sobriedade.
Segundo Allan
Kardec, em Obras Póstumas (FEB), a principal causa do orgulho reside na idéia
falsa que o homem faz de sua natureza, do seu passado e do seu futuro. Por não
saber de onde vem, ele se crê mais do que é; e não sabendo para onde vai,
concentra na vida terrena, todo o seu empenho, ansiando por satisfazer todos
seus gozos, atropelando sem escrúpulos, se necessário for, seu semelhante. Por
isso a necessidade do estudo, de estarmos sempre buscando respostas para nossos
questionamentos.
Se alguém
quiser adquirir a humildade, o primeiro passo é admitir que é orgulhoso. É um
grande passo. Nada pode ser feito antes disso.
O orgulhoso,
basicamente, é um indivíduo preocupado excessivamente consigo mesmo, com o seu
bem-estar e com o que os outros estão pensando a seu respeito. Uma das formas
de combater esse defeito é esquecer-se de si, procurar prestar mais atenção às
coisas que o cercam, dando importância e ocupando-se das necessidades do
próximo.
A reencarnação
coloca todos como seres iguais em oportunidades e aprendizados, sendo cada um,
único, inigualável e imprescindível, com os mesmos direitos e deveres – este
pensamento favorece a perda do sentimento de superioridade e orgulho.
Compreender sua origem e destinação, buscando objetivos nobres para a
existência é alicerce básico para a mudança.
A modéstia torna mais sábio o saber, mais
bela a beleza, mais meritória a caridade. Se refletirmos que a grande maioria
dos homens que mudaram o mundo, a começar pelo mestre Jesus, tinham como
característica básica a humildade, racionalmente nos empenharemos para adquirirmos
essa virtude.
Autor: Luis Roberto Scholl
Atividade 3: História
A vidraça suja
Haviam duas famílias vizinhas que moravam uma de frente para outra.
Todos os dias, o marido de uma das casas, ao voltar do trabalho, encontrava a
esposa reparando nas roupas penduradas na área da casa vizinha. Ficava
indignada. Não entendia por que não as lavava adequadamente primeiro, para só
depois colocá-la no varal. E dizia isso com impaciência e com a certeza de que
a vizinha era descuidada e suja.
Durante muito tempo se repetiu a cena, o marido chegava do trabalho e
ouvia a esposa reclamando da falta de higiene da vizinha com suas roupas.
Depois de algum tempo, cansado das reclamações da mulher, o marido
acordou cedo, lavou o vidro de sua casa e foi para o trabalho, ao voltar
percebeu sua esposa no mesmo lugar.
Ele perguntou: - O que fazes aí querida?
Respondeu ela: - Parece que de tanto eu falar a vizinha lavou as roupas
direito.
O marido a interrompeu dizendo: - Não foi ela que lavou as roupas
direito, fui eu que acordei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela. Creio
que era a sujeira da nossa janela que impedia você de ver a brancura dos
lençóis da nossa vizinha.
O descuido com
a limpeza não era da vizinha. Tantas vezes o que pensamos ser uma mancha escura
no vizinho, não passa de um ponto de vista equivocado ou de uma visão
distorcida.
A nossa visão
de mundo, portanto, depende da janela através da qual observamos os fatos. Ela
pode estar manchada pelo lodo da inveja, pela poeira da incompreensão, pelos
respingos do orgulho, ou algumas nódoas de mágoa.
Seria
interessante que, antes de criticar, olhássemos primeiro a nossa situação: se
estamos fazendo alguma coisa para contribuir ou se apenas nos limitamos a falar
mal de coisas e pessoas.
E podemos começar olhando para os nossos
próprios defeitos e limitações para poder entender e compreender as
deficiências do semelhante.
Jesus
chamou-nos a atenção dizendo que enxergamos facilmente o cisco no olho do
próximo, mas não vemos a trave que tem no nosso.
Por essa razão
é importante que, antes de lançar qualquer comentário infeliz sobre os outros,
olhemos primeiro se a nossa janela está bem limpa e transparente.
Atividade 3: Dinâmica dos pés descalços
Objetivo:
Colocar-se no lugar do outro.
Pedir aos
evangelizandos que tirem o sapato e fiquem de pé. Olhem seus pés.
Pedir que andem
descalços pela sala.
Pedir que parem
e calcem o sapato que estiver do lado.
Conversar com o
grupo sobre os sentimentos provocados, relacionando-os com o passo a passo da
dinâmica (ficar descalço, trocar os sapatos, calçar o sapato do outro, olhar
para os pés, andar e correr com o sapato do outro...)
- O que nos
provocou estranhamento? Por quê?
- O que
significou andar com o sapato do outro? Foi fácil/difícil?
- Como podemos
relacionar isso com a nossa vida; com a dificuldade de colocar-se no lugar do
outro; com nossas exigências e nossos preconceitos?
- Se todos
somos diferentes, por que temos tanta dificuldade de conviver com diferenças?
Prece final
Evangelizadoras:
Andressa e Patricia Turno: Sábado/Manhã
Fonte de
pesquisa:
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