NOSSOS HORÁRIOS

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sexta-feira, 20 de maio de 2016




Sociedade Espírita Ramatis – Unidade: Evangelização                                       Ciclo: 2º Ciclo
Tema: Ensinamentos de Jesus: A Parábola do Fariseu e do Publicano          Data: 21/05/2016

Objetivos: Conhecer a parábola contada por Jesus. Promover a reflexão sobre a importância de sermos humildes de coração, combatendo o nosso orgulho.


Prece Inicial

Atividade 1: Dinâmica - O orgulho e a humildade
Material: Bilhetes com frases e uma caixa.
Descrição: São 12 frases que demonstram atitudes orgulhosas, seguidas de 12 atitudes humildes, mas não falar o que as frases demonstram.
 O Evangelizador deve colocar as 24 frases misturadas numa caixa, e os alunos deverão retirá-las até esgotá-las . Em seguida, deve-se pedir que um aluno leia uma frase. Depois, em grupo, deve ser discutido qual seria o oposto àquela atitude.
Então, quem estiver com a atitude oposta equivalente deverá ler o seu bilhetinho, para que se faça uma comparação.
E assim deve ser até que se esgotem os bilhetinhos.

Frases:
1. Acha que sabe muito e não aceita ser criticado ou corrigido, pois se sente humilhado.
2. Reconhece que ainda precisa aprender muito e está sempre aberto a novos conhecimentos.
3. Não admite que errou e procura uma desculpa dizendo assim: "Não foi minha culpa".
4. Reconhece quando erra e diz assim: "Desculpe, eu me equivoquei" e procura fazer de novo, e melhor.
5. Se acha sempre certo e acredita que não precisa mudar, pois tudo que faz é muito bom.
6. Reconhece que pode fazer melhor e se aperfeiçoa para sempre superar a si mesmo
7. Resiste àqueles que são mais velhos e experientes (professores, pais, avós, etc.) e põe defeitos neles
8. Respeita aqueles que são mais velhos e experientes e trata de aprender algo com eles
9. Faz apenas sua tarefa e ainda diz: “Eu só faço meu trabalho; que outra pessoa faça a outra parte”.
10. Estão sempre dispostos a fazer sua tarefa e algo a mais além da sua obrigação.
11. Não aceita as ideias dos outros, pois julga as suas sempre melhores.
12. Está sempre disposto a ouvir as ideias dos outros, pois acredita que todos são capazes de colaborar.
13. Se julga sábio e poderoso e não reconhece Deus como força superior a todos os homens.
14. É agradecido a Deus pela perfeição de suas leis e de sua criação.
15. Está sempre insatisfeito, pois se sente injustiçado e merecedor de melhor sorte.
16. Acredita plenamente na justiça divina e sabe que tem exatamente aquilo que merece.
17. Acha que perdão é para os fracos; quem é forte mesmo arruma um jeito de se vingar (ele chama isso de "fazer justiça").
18. Sabe que engolir o orgulho e perdoar é a verdadeira virtude; a vingança só o iguala ao ofensor.
19. Se arrepende do bem que faz quando não é reconhecido.
20. Sabe que a verdadeira recompensa não está aqui, por isso faz o bem sem interesse de obter reconhecimento.
21. Dá muita importância a cargos, posições sociais, nobreza familiar.
22. Acredita que a verdadeira grandeza é moral e independe de qualquer título terreno.
23. Não aceita demonstrar falhas em público nem pedir ajuda e prefere receber do que dar um pouco de si em benefício do grupo.
24. Reconhece a timidez como sinal de orgulho e luta contra ela, mesmo que tenha de se expor à opinião do grupo.


Perguntar que atitudes são essas? Orgulho e humildade.
Cada um deverá citar um exemplo de atitude orgulhosa e atitude humilde.
Quem é orgulhoso? Conhecem alguém orgulhoso?
Todo ser humano, no nível em que se encontra, é um indivíduo carregado de defeitos e portador de outras tantas virtudes. As pessoas admitem que tenham ‘mau-gênio’, que são mal-humoradas, preguiçosas, que são covardes ou que utilizam a mentira para obter vantagens; mas são poucos os que se acusam de possuir o maior defeito de todos: o orgulho.

Pedir a um evangelizando que leia a pergunta nº 759 do Livros dos Espíritos:
759. Qual é o valor do que se chama ponto de honra em matéria de duelo?
- Orgulho e vaidade: duas chagas da humanidade.

Por ser um defeito altamente competitivo, leva o indivíduo a constantemente se comparar aos outros, a tal ponto de não sentir prazer em simplesmente possuir algo, porque este algo tem que ser em quantidade/qualidade superior ao objeto de sua comparação. Neste axioma, a felicidade não está em ser rico, belo ou inteligente, mas, segundo os orgulhosos, em ser mais rico, mais belo e mais inteligente que os outros. Quase todos os males atribuídos à cobiça, à vaidade, ao egoísmo e à inveja possuem sua raiz no orgulho.

orgulho
substantivo masculino
1.      sentimento de prazer, de grande satisfação com o próprio valor, com a própria honra.
2.      pej. sentimento egoísta, admiração pelo próprio mérito, excesso de amor-próprio; arrogância, soberba.
. atitude prepotente ou de desprezo com relação aos outros; vaidade, insolência.


Atividade 2: Vídeo

Conversar:
Qual foi a atitude do fariseu? Orgulhosa

E do publicano? Humilde

E nós, estamos vivendo como fariseus ou como publicanos? Nos orgulhamos do que fazemos, e agradecemos por não sermos iguais às outras pessoas?

Enquanto o desejo moderado de crescimento leva o homem a progredir na vida, ter uma condição material/intelectual melhor, o orgulho o leva a sempre querer mais, nunca se satisfazer com o que já possui e a agir, muitas vezes, de maneira inescrupulosa para atingir seu objetivo.
Muitos escondem o orgulho sob a capa da timidez, não se expondo às vistas alheias com medo das críticas; outros disfarçam sua arrogância como caridade no auxílio ao próximo, sendo esta uma ajuda pretensiosa, humilhante, tendenciosa, sem altruísmo algum; alguns utilizam o poder ganancioso, extrapolando o sentido cooperador, pela simples vontade de dominar e manipular. O orgulho se disfarça das mais variadas formas, algumas muito sutis, e para combatê-lo dentro de si, exige-se muito esforço e abnegação.

E a humildade?

humildade
substantivo feminino
1. qualidade de humilde.
2. virtude caracterizada pela consciência das próprias limitações; modéstia, simplicidade.
3. falta de luxo, de brilho; simplicidade, sobriedade.

Segundo Allan Kardec, em Obras Póstumas (FEB), a principal causa do orgulho reside na idéia falsa que o homem faz de sua natureza, do seu passado e do seu futuro. Por não saber de onde vem, ele se crê mais do que é; e não sabendo para onde vai, concentra na vida terrena, todo o seu empenho, ansiando por satisfazer todos seus gozos, atropelando sem escrúpulos, se necessário for, seu semelhante. Por isso a necessidade do estudo, de estarmos sempre buscando respostas para nossos questionamentos.

Se alguém quiser adquirir a humildade, o primeiro passo é admitir que é orgulhoso. É um grande passo. Nada pode ser feito antes disso.
O orgulhoso, basicamente, é um indivíduo preocupado excessivamente consigo mesmo, com o seu bem-estar e com o que os outros estão pensando a seu respeito. Uma das formas de combater esse defeito é esquecer-se de si, procurar prestar mais atenção às coisas que o cercam, dando importância e ocupando-se das necessidades do próximo.
A reencarnação coloca todos como seres iguais em oportunidades e aprendizados, sendo cada um, único, inigualável e imprescindível, com os mesmos direitos e deveres – este pensamento favorece a perda do sentimento de superioridade e orgulho. Compreender sua origem e destinação, buscando objetivos nobres para a existência é alicerce básico para a mudança.
A modéstia torna mais sábio o saber, mais bela a beleza, mais meritória a caridade. Se refletirmos que a grande maioria dos homens que mudaram o mundo, a começar pelo mestre Jesus, tinham como característica básica a humildade, racionalmente nos empenharemos para adquirirmos essa virtude.

Autor: Luis Roberto Scholl


Atividade 3: História

A vidraça suja
Haviam duas famílias vizinhas que moravam uma de frente para outra. Todos os dias, o marido de uma das casas, ao voltar do trabalho, encontrava a esposa reparando nas roupas penduradas na área da casa vizinha. Ficava indignada. Não entendia por que não as lavava adequadamente primeiro, para só depois colocá-la no varal. E dizia isso com impaciência e com a certeza de que a vizinha era descuidada e suja.
Durante muito tempo se repetiu a cena, o marido chegava do trabalho e ouvia a esposa reclamando da falta de higiene da vizinha com suas roupas.
Depois de algum tempo, cansado das reclamações da mulher, o marido acordou cedo, lavou o vidro de sua casa e foi para o trabalho, ao voltar percebeu sua esposa no mesmo lugar.
Ele perguntou: - O que fazes aí querida?
Respondeu ela: - Parece que de tanto eu falar a vizinha lavou as roupas direito.
O marido a interrompeu dizendo: - Não foi ela que lavou as roupas direito, fui eu que acordei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela. Creio que era a sujeira da nossa janela que impedia você de ver a brancura dos lençóis da nossa vizinha.

O descuido com a limpeza não era da vizinha. Tantas vezes o que pensamos ser uma mancha escura no vizinho, não passa de um ponto de vista equivocado ou de uma visão distorcida.
A nossa visão de mundo, portanto, depende da janela através da qual observamos os fatos. Ela pode estar manchada pelo lodo da inveja, pela poeira da incompreensão, pelos respingos do orgulho, ou algumas nódoas de mágoa.
Seria interessante que, antes de criticar, olhássemos primeiro a nossa situação: se estamos fazendo alguma coisa para contribuir ou se apenas nos limitamos a falar mal de coisas e pessoas.
E podemos começar olhando para os nossos próprios defeitos e limitações para poder entender e compreender as deficiências do semelhante.
Jesus chamou-nos a atenção dizendo que enxergamos facilmente o cisco no olho do próximo, mas não vemos a trave que tem no nosso.
Por essa razão é importante que, antes de lançar qualquer comentário infeliz sobre os outros, olhemos primeiro se a nossa janela está bem limpa e transparente.

Atividade 3: Dinâmica dos pés descalços
Objetivo: Colocar-se no lugar do outro.
Pedir aos evangelizandos que tirem o sapato e fiquem de pé. Olhem seus pés.
Pedir que andem descalços pela sala.
Pedir que parem e calcem o sapato que estiver do lado.

Conversar com o grupo sobre os sentimentos provocados, relacionando-os com o passo a passo da dinâmica (ficar descalço, trocar os sapatos, calçar o sapato do outro, olhar para os pés, andar e correr com o sapato do outro...)
- O que nos provocou estranhamento? Por quê?
- O que significou andar com o sapato do outro? Foi fácil/difícil?
- Como podemos relacionar isso com a nossa vida; com a dificuldade de colocar-se no lugar do outro; com nossas exigências e nossos preconceitos?
- Se todos somos diferentes, por que temos tanta dificuldade de conviver com diferenças?


Prece final

Evangelizadoras: Andressa e Patricia                                                    Turno: Sábado/Manhã

Fonte de pesquisa:

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