NOSSOS HORÁRIOS

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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Bem-aventurados os Aflitos


Sociedade Espírita Ramatis – Unidade: Evangelização                                     Ciclo: 1 º e 2º Ciclos
Tema: Ensinamentos de Jesus: Bem aventurados os Aflitos                                Data: 28/05/2016

Objetivos: Identificar e compreender a presença da justiça e bondade divinas em nossas aflições, na dádiva do esquecimento do passado; entender que na vida haverá dores e aflições, mas o modo com o qual lidamos com isso será o diferencial; perceber a resignação como a vivência da fé, atuando “como o remédio do sofrimento, pois ela mostra sempre os horizontes do infinito...”                                                                                                               

Prece Inicial

Atividade 1: Dinâmica – Rótulos das emoções/sentimentos/estados
Material: Papéis com diversas emoções/sentimentos/estados.
Descrição: Colar na testa das crianças emoções/sentimentos/estados, para ser descrito por todas as crianças que conseguem ver do que se trata, até a que está com o papel na testa adivinhar o que se trata.
Sentimentos:
1. Raiva.
2. Mágoa.
3. Felicidade.
4. Tristeza.
5. Coragem.
6. Amor.
7. Esperança.
8. Paz.
9. Medo.
10. Orgulho.
11. Saudade.
12. Caridade.
13. Solidão.
14. Paciência.
15. Pessimismo.
16. Angústia.
17. Humildade.
Depois conversar com as crianças sobre cada emoção/sentimento/estado.

Atividade 2: Dinâmica - Leve ou Pesado
Objetivo: Perceber características de nossas emoções.
Material: Objetos leves e pesados diversos; Lousa.
COMO APLICAR:
1- Dispor os objetos no chão ou sobre uma mesa, explicando as crianças que ali temos objetos leves e pesados e pedindo que aquelas que queiram venham experimentar levantá-los.
2- Divida a lousa em dois, escrevendo, de um lado, LEVE e, de outro, PESADO. Converse com as crianças sobre o que significam estas palavras para elas, e anote. Uma das características do leve é ser "fácil de carregar", enquanto o pesado é "difícil de carregar".
3- Pergunte se elas já perceberam que há sentimentos fáceis de carregar, e outros que parecem pesar em nosso coração, no nosso rosto, no nosso jeito de andar. Como caminha uma pessoa alegre? Como caminha alguém triste?
4-    Sugestões sobre sentimento LEVE e PESADO anotando no quadro, e que fazer com sentimentos que pesam dentro de nós.

Atividade 3: Reflexiva – Explicação da bem-aventurança
O TEXTO EVANGÉLICO: (Mateus, V, 5, 6 e 10; Lucas, VI, 20 e 21): “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados; os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos; os que padecem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus; os que choram agora, porque rirão; os que têm privações, porque terão a fartura; os pobres, porque herdarão o Reino de Deus”.

JUSTIÇA DAS AFLIÇÕES: por que uns são ricos e outros pobres? Uns gozam de saúde e outros são doentes; uns padecem tudo, e outros tudo ganham; uns morrem ao nascer e outros vivem muitos anos; uns são inteligentes e outros, idiotas; uns são deformados e outros, perfeitos; para uns, tudo dá certo e para outros, tudo errado? Por que essa aparente “injustiça” de Deus?  Como sabemos que não há efeito sem causa, devemos saber que isso decorre do equilíbrio da Natureza, através das leis de ação e reação. Assim, todas as aflições da vida têm uma causa, e como Deus é justo, essa causa deve ser justa. Devemos descobri-la.
CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES: as dificuldades ou os problemas humanos têm duas origens: umas têm sua causa na vida presente, e outras, em vidas passadas. Na atual passagem pelo corpo físico, muitas quedas decorrem de nossa própria culpa, pela imprevidência, pelo orgulho, pela ambição, pela indisciplina, pelo mau comportamento, pela vaidade. Os acidentes, as ruínas, as uniões infelizes, os desajustes familiares, em muitos casos, são reações de nossas ações, do que podíamos evitar e não evitamos. Não devemos, assim, acusar a sorte; devemos procurar descobrir nossas falhas e corrigi-las, criando campo vibratório, para o crescimento moral.
CAUSAS ANTERIORES DAS AFLIÇÕES: quando, embora com o nosso melhor esforço e as nossas mais puras indagações, não encontramos, na vida presente, uma “explicação” para determinados problemas, tal explicação se acha nas vidas passadas ou em outras vidas. Isto porque, como já aprendemos, não há efeito sem causa. Essas leis (de causa e efeito) da Natureza são reconhecidas até pelos cientistas materialistas como perfeitas. Nós, espíritas-cristãos, com maior razão, as aceitamos. Assim, a perda do ente querido ou de fortunas, embora todas as providências fossem tomadas para evitá-la; os flagelos naturais; as deformidades de nascença; as mortes em tenra idade, sem que tais almas tenham praticado o bem ou o mal; além de outros fatos, cuja explicação não encontra justificativa na vida presente, e que têm a sua causa sempre anterior ao efeito, são decorrências de outras existências. E, como Deus é justo — não punindo pelo bem que fez, nem pelo mal que não fez —, se sofremos nesta vida sem praticarmos o mal, por certo, o praticamos em outra vida. Talvez, até, estejamos passando por provas que pedimos.
ESQUECIMENTO DO PASSADO: se, por um raciocínio lógico, e pela perfeição da Justiça Divina, entendemos que as aflições presentes podem ser causadas pelas nossas imperfeições e pela nossa invigilância, nesta vida, ou quando para elas não temos explicações, sofremos pelo que fizemos no passado, corremos o risco de perguntar: — Por que, se eu vivi antes, não posso saber o que fiz e quem fui no passado? “Se Deus julgou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que o julgou útil, evitando graves inconvenientes, pois ora humilharia o ser humano, ora exaltaria seu orgulho, causando obstáculos ao livre-arbítrio do homem e embaraços às relações sociais.
MOTIVOS DE RESIGNAÇÃO COM AS AFLIÇÕES: como quem paga um débito cumpre um dever moral, as dores sofridas nesta vida representam a quitação mais rápida de faltas passadas, poupando-nos de sofrimentos futuros. Assim, ao invés de vermos apenas os erros alheios e acharmos que Deus é injusto, devemos pedir: Senhor, ensina-me a descobrir onde eu errei, nesta ou noutra vida.
Comentário:
Ø  Uma das grandes questões existenciais sempre foi nosso desejo em compreender o porquê do sofrimento. Pelo desconhecimento de suas causas, milhões de pessoas se revoltam, se desesperam, entram em depressão, vivem com medo e tantos outros sentimentos negativos. Alguns procuram a religião para entenderem, consolarem-se, ou buscam milagres que mudem suas vidas, sem desejarem mudanças interiores. E não percebem que a mudança de suas vidas depende da mudança de seu sentimento e do seu comportamento. Assim e somente assim, que acontece o milagre – pela transformação de si mesmo, pela tríade: sentir, pensar e agir.

Atividade 4: Reflexiva -  O que você sente?
Objetivo: Fazer o evangelizando descobrir que uma vida futura de felicidade depende da construção de um mundo interior onde as virtudes reinem e comandem nossas ações.
Material: Cartela, lápis.
Desenvolvimento: O evangelizador entregará a cada evangelizando uma cartela com a gravura imprimida e um lápis (gravura abaixo). Em seguida explicará que esses irão escutar três histórias diferentes e que deverão marcar em cada quadro o sentimento quem têm ao ouvir cada história.
Contar duas situações de revolta e irresignação, outra de fé e coragem.
Pedir aos evangelizandos para dizerem o que marcaram em cada situação e conversar com eles os seguintes pontos: Será que todos nós temos os mesmos sentimentos e reações em situações difíceis? Revolta, lamentação, pessimismo, desânimo é solução para os problemas? Quais sentimentos deveriam ter em situações como 1? 2? e 3 ?
Reflexão: Estamos construindo a cada nova existência nossa felicidade, mas para que isso seja possível, precisamos ter vontade de nos transformar, fé, coragem e perseverança nas dificuldades e de buscar na prática das virtudes as respostas para superar nossas dificuldades. Que possamos lembrar que o nosso futuro é resultado do nosso presente, desse modo, construamos mais momentos de alegria e paz para conseguir encontrar a felicidade que tanto desejamos.
Concluindo: Perguntá-los a história poderia ser diferente se entre os personagens da história houvesse FÉ, CORAGEM, OTIMISMO, RESIGNAÇÃO?
A seguir, contar a história com os mesmos personagens, porém estes enfrentando as situações com fé, coragem, otimismo e resignação.
"Nós podemos construir um futuro diferente para nós mesmos. Basta pensar, sentir e agir com Amor."

SITUAÇÕES:

1ª HISTÓRIA DE ALBERT
Albert vivia na extrema pobreza com fome e sem educação com sua família ou pais e seis irmãos. Comiam uma vez por dia, não tinha como estudar, conseguiu apenas a fazer o 1º grau.
Não tinha fé e nem crença em Deus, vivia revoltado, pedia até esmola e às vezes roubava os distraídos. Não estudou não tinha condição e por achar difícil trabalhar e estudar. Um dia fumou maconha e gostou acabando viciando, foi preso várias vezes e um dia teve problema de saúde grave e ficou com um lado do corpo paralisado vivendo infeliz e revoltado à custa de caridade dos outros.
A história de Albert poderia ser diferente?
Albert vivia na extrema pobreza, com fome e sem educação com sua família ou pais e seis irmãos. Comiam uma vez por dia, não tinha como estudar, conseguiu apenas a fazer o 1º grau, mas mesmo assim procurou estudar. Estava determinado a fazer tudo o que pudesse para receber algum tipo de educação. Sempre que podia ia a uma pequeníssima biblioteca da sua localidade, lia livros de ciências, especialmente de biologia e mesmo não entendendo muitas vezes os idiomas de alguns livros, via os diagramas e as fotos para aprender as palavras ao redor delas.
Lutou e trabalhou desde os 8 anos fazendo qualquer tipo de serviço, rapazinho trabalhava o dia todo e estudava a noite passando no vestibular de medicina com as melhores notas em faculdade gratuita. Mesmo assim passou fome e nem tinha o que vestir para pagar os livros, mas venceu e formou-se. Hoje em dia é um médico que cuida de sua família e dos doentes mesmo que não possam pagar por consultas e ainda compra remédios para os mais pobres.  Caridoso, fraterno e humilde foi o que Albert se tornou, mesmo diante das grandes dificuldades não se abateu.

2ª HISTÓRIA DE TONY
Era uma vez uma linda criança, ele se chamava Tony e vivia pelas ruas da cidade, morava de baixou de uma ponte ele não conheceu seus pais. Não tinha que comer, ninguém o ajudava não davam nem esmola para ele pensando que era um ladrão de rua, quando conseguia o que comer era os restos de comidas que tirava das latas de lixo do restaurante.
Um dia, como ninguém estava ajudando decidiu roubar, e desde esse dia não parou. Era preso e apanhava, quando o soltavam voltava a roubar, assim cresceu e tornou-se mau e bandido até um dia ir para prisão. Passou metade de sua vida lá.
A história de Tony poderia ser diferente?
Era uma vez uma linda criança, ele se chamava Tony e vivia pelas ruas da cidade, morava de baixou de uma ponte ele não conheceu seus pais. Não tinha que comer, ninguém o ajudava não davam nem esmola para ele pensando que era um ladrão de rua, quando conseguia o que comer era os restos de comidas que tirava das latas de lixo do restaurante. 
Ele acreditava em Deus e tinha fé. Um dia, tomou uma decisão em vez de pegar os alimentos da lata de lixo do restaurante pediu para trabalhar em troca de comida, e conseguiu. Mas depois do serviço não tinha aonde ir, dormia debaixo de uma ponte. Tony era muito simpático e alegre e conquistou amizades de clientes do restaurante.
 Até que um dia, um simpático casal conheceu o menino e sua história e decidiram adotá-lo.
Anos depois adulto, estudou formando-se em assistência social e procurava nas ruas os meninos de ruas e os ajudavam a encontrar emprego, escola, família ou abrigo que os encaminhassem nos caminhos do bem.

3ª HISTÓRIA DE FERNANDA
Fernanda era muito doente desde que nasceu, tinha leucemia. Fraquinha, por causa da doença, não brincava como as outras crianças.  Chorava revoltada e dizia que não acreditava em Deus porque Ele era injusto. Nada queria fazer, não brincava e não estudava e seus pais tristes não a forçavam.
Adulta não trabalhava porque se dizia sempre incapaz pela doença que a acometia. Era triste, pessimista e queixosa. Cresceu dependente dos outros e não se esforçava em nada. Vivia da compaixão da família muito infeliz.
A história de Tony poderia ser diferente?
Fernanda era muito doente desde que nasceu, tinha leucemia. Fraquinha, por causa da doença, não brincava como as outras crianças. Sua família era muito pobre e tinha mais duas irmãs. Todas as noites ao lado de sua mãe rezavam e agradecia a Deus por sua vida mesmo que não compreendesse o porquê o Senhor deu-lhe um corpo tão doente.
Era alegra gentil e carinhosa, procurava ajudar no que podia em casa e os amigos, confiava que Deus reservava para ela algo especial e não se desanimava.
Ela cresceu com a doença não limitando sua vontade, e com apoio de amigos e seus pais estudou música e se dedicou a ela. Tornou-se uma pianista muito talentosa e feliz.

Prece final

Evangelizadoras: Andressa Durans e Martha.                                                   Turno: Sábado/Manhã.


















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