História:
A Briga
- Não permitirei que ninguém pise “nos
meus calos”, se alguém mexer comigo, parto para briga. Quem assim falava era
Júlio César, um menino malcriado, levado e muito brigão. Orgulhava-se de não
levar desaforo para casa.Sua mãe, muito bondosa dizia: - Filho, não aja dessa maneira, assim você vai perder seus amigos e acabar sozinho. A violência não leva a nada. Mas Júlio não ouvia.
No campo de futebol, sempre arrumava confusão.
Júlio: - E aí pessoal, vamos ver quem é o bom de bola?
Paulo: - Ih! Lá vem aquele garoto brigão, se ele vier jogar bola com a gente eu saio.
Beto: - Não liga não Paulo, vamos falar para ele que não estamos a fim de briga. – Hei Júlio, se quiser brincar com a gente, tudo bem, mas vê se brinca sem violência, viu? Esse aqui é o Paulo, nosso novo amigo.
Paulo: - Oi, Júlio, tudo bem?
Júlio: - Tudo bem nada. Vamos ver se você joga bola mesmo!
E o jogo começou. Logo no primeiro momento Júlio deu um chute no Paulo, que foi logo falando: - Hei garoto, vê se acerta a bola, não a minha perna.
Júlio: - Vai ficar cheio de “não me toques” é? Se não gostou vem aqui e vamos resolver no braço!
Beto: - Hei pessoal, vamos parar de briga, nós estamos aqui para brincar. Júlio acho melhor você ir embora, você está sempre arrumando confusão.
Júlio: - Vou embora mesmo. Vocês não estão com nada e esse garoto aí é um covarde. Se fosse homem mesmo vinha resolver tudo na briga.
Paulo: - Brigar pra que? Isso não resolve nada. Por que não brincamos em paz?
Júlio: - Vocês são uns chatos e eu vou embora.
E Júlio foi embora, triste, por ter mais uma vez estragado uma brincadeira com os amigos, mas seu orgulho não o deixava reconhecer.
Em casa, percebendo o filho triste, a mãe tentou conversar com ele, mas ele lhe respondeu mal e foi trancar-se no quarto.
Conclusão:
A violência gera violência, e só a
vivência fraterna gera harmonia. Chegará o tempo que as civilizações não se
utilizarão da guerra, da violência, para resolverem suas diferenças.
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